Sabe aquela sensação de estar perdendo tempo estudando cálculo? Se a resposta for sim, então você realmente deve estar desperdiçando seu tempo. Isso porque ninguém estuda com qualidade qualquer coisa que pré-julgue negativamente.
Certa vez, mais ou menos em 1927, um rapaz perguntou ao professor de cálculo para quê serviam aqueles conhecimentos. Bom, essa é uma pergunta que deve se repetir diversas vezes, não apenas nas disciplinas de matemática, mas principalmente nelas, porque são difíceis de aprender. Logo, o custo de tempo e de empenho intelectual por parte do indivíduo devem ser maiores do que os de tantas outras disciplinas.
Assim como quem compra um bem e o acha caro, o sujeito que se vê diante do fato de precisar aprender cálculo diferencial e integral, quer saber: se vou investir nisso, que benefícios isso pode me trazer?
Então, nada mais justo do que informar aquele rapaz do segundo parágrafo que o cálculo diferencial e integral é simplesmente a porta de entrada para um vasto universo de conhecimento que já resolveu, resolve e ainda vai resolver os mais intrincados problemas em ciências (física, química, biologia, etc), engenharias (naval, aeroespacial, nuclear, etc), medicina, música, dança, economia, ciências sociais, psicologia, educação e até na própria matemática.
Ah... mas isso tudo ainda é inalcançável àquele ansioso rapaz do parágrafo segundo. E agora?
De volta ao dilema: aplicações simples que o rapaz possa compreender são apenas ilustrações que na prática não serão úteis; aplicações práticas utilizadas no mundo real são complexas demais para ele.
Então, como poderíamos ajudar aquele pobre rapaz a desenvolver algum entusiasmo por aquela matéria?
Primeiro de tudo, vamos ver como o sistema tem funcionado até agora por meio de uma analogia: somos alguém com uma ferramenta na mão procurando um objeto onde utilizá-la. Mas, deveríamos ser alguém com um objeto para o qual devêssemos desenvolver uma ferramenta (ou pelo menos descobrir essa ferramenta). Entendeu?
Bom, em 1927, aquele rapaz realmente teria algumas limitações para conseguir respostas por conta própria. Mas, no dia que escrevi este texto, estamos no século XXI, em 2016, com diversos dispositivos eletrônicos de busca disponíveis em uma imensa rede conectada mundialmente. Logo, se ainda há um sujeito que faz perguntas como a daquele rapaz de 1927, apresente a ele uma coisa chamada Google (rsrs). Brincadeira!
[Editado aos 28/09/2020]
Por questões de honestidade, sempre que edito uma postagem, informo ao leitor.
Nesta parte, havia alguns links para sites com aplicações interessantes do cálculo.
Infelizmente, fui obrigado em retirá-los desta página.
Mas você pode encontrá-los facilmente em uma pesquisa sem propagandas no mecanismo de busca chamado duck duck go.
Abraços!
[fim da edição]
Boa leitura, e volte sempre!