terça-feira, 11 de junho de 2024

APRENDA A SOMAR FRAÇÕES DESSE JEITO

Olá! É sempre um prestígio ter a sua audiência.

Neste artigo, comento o aprendizado da soma de frações como exemplo da aprendizagem significativa.

Primeiro, vamos entender a razão pela qual professores têm ensinado regras para memorização quando tentam ensinar a soma de frações para seus discentes.

Isso se dá pelo modelo da escola, baseada na entrega de conteúdos que devem ser cumpridos e pelos objetivos traçados inconscientemente, tanto por professores quanto por discentes, que são descolados da aprendizagem. Esses objetivos são alcançar promoção de ano, passar em concursos para empregos ou vagas em universidades e que não conseguem formular avaliações que favoreçam a aprendizagem sem ênfase na memória e com ênfase no raciocínio.

Como a pessoa acredita que precisa apenas passar nos testes, seja para o que for, torna-se conveniente apenas memorizar um procedimento capaz de resolver determinado tipo de problema sem que se tenha a mínima compreensão sobre tal procedimento. É o uso da ferramenta sem a consciência do seu funcionamento.

Assim, professores adotam a ênfase em memorização procedimental, em vez de entendimento, porque se veem na obrigação de fazer dessa forma.

Uma abordagem significativa, com ênfase no entendimento, busca o uso de conhecimentos anteriores no desenvolvimento de novos conhecimentos.

No caso da soma de frações, podemos começar com dois números na forma de fração, que devemos somar. Partimos do pressuposto de que sabemos somar números inteiros e que conhecemos a operação multiplicação pelo inverso.

A partir desses dois conhecimentos, montamos uma equação, igualando a soma com uma letra, x, que chamamos de incógnita porque é isso que ela é, uma desconhecida.

Daí, precisamos entender que resolver uma equação desse tipo consiste em desfazer o que foi feito com os números que não sabemos somar.

Esses números são resultado da divisão entre inteiros, portanto precisamos usar a multiplicação para trazer-lhes de volta à forma com a qual sabemos lidar, isto é, para a forma de inteiros.

Isso motiva a multiplicação pelos respectivos inversos multiplicativos, o que nos dá uma soma de inteiros igualada a um múltiplo de x.

Como sabemos que x é a soma que queríamos fazer, basta aplicar a ele o inverso multiplicativo (e ao número inteiro resultante da soma do outro lado da igualdade).

Depois de compreender o processo, internalizar os cálculos, é natural que discentes descubram estratégias de otimização desses cálculos, as mesmas que professores empurram para o decoreba.

A diferença é que temos uma pessoa melhor preparada para resolver problemas e tomar decisões de forma mais eficiente, pois houve ganho cognitivo nesse processo, em vez de apenas uma memorização descolada da aprendizagem com significado.

Faço um exemplo no vídeo abaixo.

Agora, pratique e compartilhe o que aprendeu, pois APRENDER É A NOSSA MELHOR HABILIDADE!

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