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Neste artigo, falaremos sobre dívidas, especialmente as dívidas de consumo de produtos com recorrência curta, isto é, aqueles que precisam ser consumidos praticamente todos os meses.
Entendo que se você chegou neste artigo é porque quer ajudar uma pessoa a sair da situação de endividamento e agradeço, desde já, pela sua confiança.
Desejo a você uma excelente aprendizagem!
Inicialmente, quero que você entenda que as dívidas fazem parte da economia em sociedade desde tempos remotos, e nós, seres humanos, temos uma tendência natural de aversão a dívidas, especialmente aquelas ligadas a favores, ainda que não tenham sido solicitados.
Então, ao longo da vida, há uma grande chance de alguém contrair uma dívida e, algum tempo depois, pagar-lhe por completo, voltando a contrair outra dívida, pagando novamente, e assim por diante.
Os problemas surgem quando a pessoa perde a capacidade de pagamento ou não consegue atender a suas necessidades essenciais, caso opte por pagar suas dívidas. Essa é uma situação bastante desafiadora, pois compromete a sobrevivência digna da pessoa e de sua família.
Por isso, precisamos identificar o que motivou o endividamento, isto é, qual foi a razão por trás da geração da dívida. Foi um evento incomum e passageiro? Foi por falta de atenção com a relação entre a renda e as despesas? Foi uma ou várias compras por impulso? Foi uma necessidade médica urgente?
Portanto, a primeira coisa que você pode fazer pela pessoa nessa situação é pedir para ela escrever em uma folha em branco a razão do seu endividamento. Ela não precisa compartilhar com ninguém, mas precisa mostrar sinceridade para si mesma sobre a real motivação para o seu endividamento fora de controle. Explique para a pessoa que evite usar a palavra culpa, preferindo a palavra responsabilidade, se for o caso.
Tomada a consciência da razão para o endividamento, é preciso explicitar a dívida, listando todas as dívidas, em duas colunas, uma com a descrição e outra com o valor, ordenando da maior para a menor das dívidas.
Descrição |
Número de parcelas (N) |
Valor de cada parcela (V) |
Total (N multiplicado por V) |
Dívida 1 |
Número de parcelas da Dívida 1 |
Valor da parcela da Dívida 1 |
Total 1 |
Dívida 2 |
Número de parcelas da Dívida 2 |
Valor da parcela da Dívida 2 |
Total 2 |
Totais |
- |
Total no mês (soma das parcelas) |
Total Geral (soma dos totais desta coluna) |
Conhecidas todas as dividas e seus respectivos tamanhos, a pessoa pode verificar quanto de sua renda pode ser usado para pagar as parcelas em cada mês, atendendo as suas necessidades essenciais. Verifique se há a possibilidade de gerar renda extra, vendendo coisas de que não precise mais, bem como a possibilidade de corte de despesas.
Se não houver como arcar com as parcelas, mesmo depois das ações possíveis, como obter mais renda ou cortar despesas, peça para a pessoa entrar em contato com os maiores credores e renegociar as dívidas, buscando por taxas menores ou, se for o caso, rolar a dívida.
Espero sinceramente ter ajudado a clarear o caminho de quem estava se sentindo perdio em dívidas e que já pode dar o passo seguinte. Existe um método chamado 70/30, que encontrei na Hormart e que acredito que possa ser do seu interesse ou do interesse de alguém que você gostaria de ver progredindo, não só financeiramente, mas em sabedoria. Clque no link de acesso: Método 70/30.
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